sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Brasil: um país de contrastes!

Que contsrante! Em dia uma fraude nas provas do ENEM, estudantes revoltadissimos com a anulação da prova, afinal a mudança do vestibular no Brasil aconteceu da noite pro dia e o preparo também teria que ser da noite pro dia, Não é de hoje que a educação no Brasil é falha, precária, cheia de defeitos e como se tudo isso não bastasse, revolucionam o método do vestibular, adotado no Brasil anos e anos. É óbvio que algo ia dar errado, triplicam o número de questões, colocam locais de provas distantes das moradias, deixam os estudantes ainda mais loucos e anciosos e acham que vai acabar tudo mil bem? Tinha que acabar em pizza como tudo no Brasil. Ok, Não estou aqui para julgar nada nem ninguém, não me importa se o Lula é analfabeto e mesmo assim é presidente de toda uma nação, mas que ele muitas vezes mete o pé pelas mãos em quase tudo que faz, aahhh isso ele faz! As vésperas das provas, mais de cincos milhões de estudantes, acordaram as 7 horas da manhã como todos os dias para irem estudar e garantir uma nota boa no NOVO ENEM e assim o acesso a universidade pública, e invés de incentivo, encontram mais uma cena triste do nosso Brasil: FRAUDE nas provas do ENEM. Mais uma vez: roubo, corrupção , falsificação. Chamem do que quiser, porque pra mim isso é falta de vergonha na cara do povo brasileiro. Como diz o ditado popular, brasileiro é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. O povo não reindivica, não briga, não discute.. aceita sempre as mudanças do poder, as imposições. Reclama, fala aqui ali, mas não faz nada. Por isso, o país não anda, não vai pra frente! Protestos, mobilizações até são feitas, mas só causam auê e nada mais, no outro dia todo mundo esquece. È uma verdadeira vergonha. A fraude aconteceu, dizem que a polícia federal está investigando, mas como tudo por aqui é lento, daqui uns anos isso acaba arquivando e morre. E o prejuízo que os estudantes vão ter? os vestibulares de universidades que podem coincider novas datas, sem contas as universidades que aderiram ENEM e suas datas serão todas modificadas, tudo vai atrasar e grande parte dos jovens vão passar férias, carnaval, feriado estudando, fazendo provas. O governo diz que está sob controle, mas não pensa nas conseqüências. Tudo bem que diante de tal situação teria mesmo que a prova ser adiada, mas não estou falando necessáriamente da mudança de datas, mas da impunidade, da bagunça que esse Brasil é, e ninguém faz nada, ninguém toma uma atitude. Afinal é tão cômoda aceitar as imposições e esperar, esperar e esperar. Agora eu pergunto: “ esperar até quando?” . Até o dia seguinte da descoberta dessa fraude amanhecer e tudo virar festa com a notícia que o Brasil será sede das Olimpíadas de 2016? No dia seguinte ninguém mais lembrava da tragédia, afabou-se com foguetes na praia de Copacabana, - lindo lugar tenho que confessar – ou com a frase do lula:, em que ele diz que o país estava hoje com essa vitória vencendo preconceitos, vencendo a barreira do país subdesenvolvido, do país que não é capaz de subsidiar uma olimpíada. Em 48 horas vivemos um contraste de pobreza e riqueza, pobreza de caráter, de economia, de sociedade igualitária e riqueza de vitória, garra e superação.

É Brasil, assim você caminha. Com constrastes, mudanças, dias ruins e dias bons e, aos pouquinhos chega aonde deseja, ou não deseja, se é que desejamos algo. É como Lula disse hoje na Dinamarca, vivemos uma paixão, uma vitória inexplicável. Desde a época da colonização o Brasil é assim: apaixonante e apaixonado. Reclamamos, não concordamos, mas vamos brigar pra que? A vida é curta demais para ficarmos presos a guerras, se podemos viver tempos de paz por uma grande temporada. Somos um país da superação, de um lado a favela, a pobreza, o desgaste, a violência e o choro e, de outro a alegria contagiente, a festa, a garra de superar os limites, de superar as dificuldades e de provar pro mundo que somos capazes, que podemos ir além. Não gosto de generalizar e dizer que isso nunca vai mudar ou que jamais será como antes, mas infelizmente, Brasil é isso e acredito que continue assim ainda por muito tempo. Um eterno contraste. Contraste de raças, religiões, classes sociais, diversidades, culturas.. Um contraste entre o bem e o mal, entre o bom e o ruim, entre a fraude e a superação. Quem sabe, até 2016 as coisas não tenham mudado pra MELHOR, afinal somos brasileiros e não desistimos nunca.



terça-feira, 21 de julho de 2009

Paixão e Ilusão entrelaçadas com o real jornalismo

Há quase cinco anos atrás quando resolvi prestar meu primeiro vestibular para o curso de Jornalismo, havia optado por essa área por achar ela extremamente apaixonante. Pra mim a area de comunicaçao era fascinante, viver a notícia e repassar a informaçao de forma real, vivendo-a comos e fosse , dando seu sangue para que tudo saísse perfeito já que o jornalista nao tem o direito de errar, pra mim no auge dos meus 18 anos aquilo tudo era encantador. Hoje vejo que era tao encantador como as histórinhas de conto de fadas em que acredita-se no felizes para sempre.
O Jornalismo é apaixonante e ilusório, isso sim. Trabalhar numa TV por exemplo é apaixonante, enquanto todos os repórteres estao na rua atrás de notícia, os editores , apuradores, produtores e até mesmo o apresentador estao na redaçao buscando detalhes, modificando isso aqui ou ali, correndo atrás de imagens ou de alguma história marcante ou chocante. É uma verdadeira loucura, uma apaixonante loucura. Se vive cada dia como se fosse o primeiro. Dá medo, te deixa anciosa, preocupado e se bobear voce até esquece de comer porque a adrenalina é grande. Voce precisa de uma grande notícia e tem que fazer bem feito, tem que matar um leao em questao de minutos ou ele te mata depois de ver que o trabalho pronto deu um pequeno erro mas que fez toda a diferença tornando uma bosta inteira. Tudo isso é apaixonante, mas ao mesmo tempo é ilusório. Ilusório porque quando voce pensar em entrar no meio logo pensa em tudo menos naquilo que realmente é. E , é ai que a profissao te decepciona. Deixa a desejar. Até mesmo dentro da faculdade, você se pergunta várias e várias vezes que bosta de curso é esse, já que você mais mata aula do que vai, nunca estuda para as provas e mesmo assim consegue tirar as melhores notas.
Nao existe técnica ou aprendizado teórico e específico. É um curso baseado na vida humana, na atualidade, no que se ve da vida. E nisso eu tenho que concordar com o STF quando resolveu dar a nao obrigatoriedade a esse curso, segundo eles : "Quando uma noticia não é verídica ela não será evitada pela exigência de que os jornalistas frequentem um curso de formação. É diferente de um motorista que coloca em risco a coletividade. A profissão de jornalista não oferece perigo de dano à coletividade tais como medicina, engenharia, advocacia nesse sentido por não implicar tais riscos não poderia exigir um diploma para exercer a profissão. Não há razão para se acreditar que a exigência do diploma seja a forma mais adequada para evitar o exercício abusivo da profissão".
Jornalista já nasce jornalista. Voce nao aprende gramatica, nem aprende a ler ou escrever muito bem na faculdade. Voce tem que chegar lá sabendo tudo isso. Entao nesse sentido, eu concordo com eles. Pra que diploma? só se for mesmo pra dizer que é jornalista. Completo de merda! Porque o bom jornalista nao precisa de diploma, ele nao fala.. ele age! Ele nao espera acontecer, ele faz acontecer, se impoe e corre atrás. Um minuto pode durar uma eternidade dentro do seu curriculo. E nao existe essa de que o mercado está saturado e que estao caindo jornalistas de todas as janelas dos prédios mais altos que se conhecem. O mercado está daturado em todos os lados. E dentro de comunicaçao existe algo eu tem em todos os cursos, mas especialmente nele é muito mais forte: os contatos, que consequentemente vem daí o QI ( quem indica). E isso é algo que nessa area nao vai mudar, infelizmente. Claro que os bons por natureza conseguem seu lugar no mercado, mas sao raros e muitos deles ainda possuem um pouco de SORTE, que também é imprensidível na area.
Fico impressionada quando vejo o tanto de supostos candidato a jornalistas, alguns impecavelmente bem-vestidos, com a última roupa da moda, num salto alto gigante achando que estao abafando.. e quando voce pergunta o motivo pelo qual está ali, lá vem uma bomba: ou queria ser modelo mas nao tinha altura ou então quer ser o proximo apresentador local, mas se voce pedir pra escrever um conto é capaz de perguntarem se conto escreve com c ou com s. As faculdades de jornalismo está cheio de modinha, de pessoas disputando a melhor roupa. a melhor maquiagem ou até mesmo a melhor fofoca. E lamentável. Sao todos um "mássimo", sim com dois ss, porque estao longe de chegarem perto de serem um minimo de um bom jornalista quem dirá o máximo.
Jornalismo é pros fortes, pro bons! É jogo duro. é trabalhar finais de semana, feriados, natal, ano novo e se abdicar dos eventos sociais mais sofisticados e os mais fuleiros que voce pensaria em ir, é nao apenas gostar do que faz, é amar e se entregar como se entrega a um casamento. E fazer bonito, muitoo bonito! Nao pra impressionat, mas porque se você errar, era uma vez seu emprego, seu salário e suas contas nao vao deixar de bater na porta por isso.
Pode STF dizer que nao é obrigatorio o diploma, pode aumentar vagas de estágio, emprego, universidade ou o que for. Jornalista que é bom mesmo nao precisa de diploma, ele precisa de gás, de pique, de determinaçao, saber a hora de acertar e a hora de rever suas falhas e acertar . Ele precisa ter a certeza do que quer, saber que é jogo duro e nao existe moleza. Ele somente precisa amar o que faz, fazer com prazer porque o BOM jornalista já nasce jornalista.
Apaixonante ou Ilusório, Encantador ou decepcionante ele encara e sabe que é bom e faz bem feito, independente de diploma. É assim que sempre funcionou com os grandes e marcantes jornalistas e, será asim que vai ser por muito e muito tempo.

quarta-feira, 1 de abril de 2009



Liberdade na palma da mão

“Eu vi na TV” o que a sociedade vê todos os dias, “o consumo no alvo da moda”. O exagero e uso crônico de propagandas, programas televisivos sem fins informativos traz um retrocesso a humanidade. O obscurantismo social é generalizado, o merchandising de produtos até mesmo de caráter pessoal cresce cada vez mais, principalmente nas novelas. Uma ilusão, alienação! A fragilidade do homem ao que é visual conjugado as relações de ficção do personagem da trama pode determinar o sucesso ou o fracasso dos negócios meramente lucrativos. As redes tentam contestar, porém o que fazem é somente afirmar que pensar faz mal. As informações chegam aos consumidores prontas para serem processadas. Muitas das vezes “desconstrucionistas”, este meio de comunicação influencia de tal forma nas opiniões alheias capaz de reverte-las e nos tornar cativos de nossos anseios. Como dizia Jean-Paul Sartre: “ A existência precede a essência”. Antes de você ser algo, o que precisa é existir de forma autêntica. Estamos condenados ou libertos???
Para isto basta ver que o “controle” está na palma de sua mão. Domine-o antes que dominem você.

quinta-feira, 26 de março de 2009


A vida fica pra depois, necessito agora.
O ministério da saúde adverte: “ Fumar faz mal a saúde”. E o que importa, tantas outras coisas fazem mal e o governo só faz arrecadar impostos e canalizá-los para proveito próprio, mas não pensam em investimentos feitos na área de saúde, educação, moradia. Mercadoria por mercadoria, nem assim são vistos os aposentados do nosso país. A hipertrofia previdenciária, a má distribuição de renda leva a terceira idade a um retrocesso. Depois de trabalhar por anos e ter parte de sua renda arrecada pra fins pessoais no futuro, um período que digamos de descanso, o aposentado brasileiro retorna ao mercado de trabalho com apenas um objetivo, gerar fundos para sobreviver, já que contar com o sistema previdenciário está difícil. Para muitos pais de família a vida vem depois, mesmo que a necessidade seja agora. Aqueles que já estão no mercado de trabalho lutam para manter-se, embora em muitos setores haja uma grande demanda de mão-de-obra. Porém, um indivíduo quando chega aos 40 anos de idade alegam já não possuir mais suas qualificações. Por isso fique atento. Candidatos à terceira idade que se cuidem, a esperança é a última que morre, ainda que você espere deitado.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Diário de um Mentiroso.

Em toda minha vida passei tempos inventando histórias de pessoas que queria ser. Nasci humano, mas fiz de mim um deus. Nasci homem, mas já fui mulheres. Nasci sendo eu mesmo, no entanto, deixei minha essência de lado.
Ao que me lembro, governei o antigo Egito no corpo de Cleópatra, me passei por "Ivan o terrível" na instituiçao do Tzar e também Napoleão na Batalha de Waterloo. Como Carmem Miranda, encantei o exterior (o Norte nunca esteve tão fascinado com alguém do Sul), também sendo a saudosa Marylin Monroe tive um caso John Kennedy. Sendo todos estes, sempre tive status.
Não somente na vida real me passei por outras pessoas. Salvei Rapunzel da grande torre, tentei fazer com que Pandora não abrisse a maldita caixa, mas ela era muito curiosa. Lutei contra Fenrir nos contos de "Eda" e tive que ajudar Hércules em seus doze trabalhos (ele não era tão bom quanto falavam...).
Durante todo esse tempo, me vangloriei as custas dos outros, fui rico, famoso e muito esperto. A esperteza sempre foi um dos meus pontos mais fortes. O que me preocupa é que hoje, no fim da vida, passei tanto tempo sendo outras pessoas que me esqueci de quem realmente sou eu!

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Gigantes contra Apollo.


Em um mundo não muito longe daqui, num tempo não muito distante, vivia uma entidade física, chamada Apollo, em harmonia com pequenos anões. Estas criaturas, apesar de astutas, possuíam seus limites fisiológicos e não conseguiriam sobreviver e evoluir sem a ajuda de Apollo. A relação entre eles funcionava da seguinte maneira: Apollo fornecia todo tipo de subsistência para os anões, e estes cuidavam de fazer progredir a terra que habitavam. Com o passar dos tempos, a inteligência dos anões foi aumentando, assim como a demanda por recursos de Apollo, mas nem por isso a entidade deixava de cumprir com suas “obrigações”. Quando os anões já haviam ocupado todo o espaço horizontal do planeta, desenvolveram um método que prolongava seus pescoços e colocava suas cabeças em elevadas altitudes, para explorar assim o espaço vertical também, e passaram então a denominarem-se gigantes. Foi então que toda a harmonia, que há tempos já estava desgastada pela sede de recursos dos anões, começou a se romper. O espaço vertical também fora todo dominado. Em busca de mais progresso, os recém-gigantes reivindicavam mais territórios, e a única forma de conseguir seria tomar o pouco que ainda restava a Apollo. Muitos reclamaram, dizendo que Apollo era a fonte de toda a energia e, portanto, necessário. Porém, os gigantes, com suas cabeças nas nuvens, julgavam-se capazes de criar um meio pra substituir a entidade, já que haviam feito e evoluído tanto. Começou então uma violenta batalha. Por muitas vezes, Apollo evitava atacar, talvez por espécie de amor platônico ou algo parecido. Recebia injúrias calmamente, em silêncio. Quando os gigantes o ofendiam demais, a entidade liberava todo seu poder varria continentes em água, vento, fogo e terremotos. Quando fazia, aniquilava gigantes e depois caía em lamentações por remorso. Pouco tempo depois, mesmo com sua superioridade, Apollo se rendeu, sendo destruído. Houve festa, mas não por muito tempo. De repente, os gigantes começaram a perder sua inteligência e seus pescoços começaram a diminuir. Ninguém entendia o porquê. Quando restavam somente seus instintos mais primitivos, foi que compreenderam que tudo vinha de Apollo. Não só subsistência, mas inspiração, força de vida e, por conseqüência, sua inteligência. Era tarde. Pereceram.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

There is HOPE!


41 anos, mais precisamente em 1968, presenciávamos o MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO DA MULHER. Em essência, as mulheres de todo o mundo gritaram para todo o mundo que não eram apenas um conjunto de ovários e hormônios. A bandeira erguida nesse movimento foi a do fim da escravidão do lar. Sim, elas queriam viver e ser reconhecidas por seus atos. Em 2009, podemos contar sobre o vôo da mulher do sec XXI. Conseguiram!

Paralelamente, em 2009 também, temos os 30 anos do inicio do movimento ambiental. No dia 17 de fevereiro de 2009 ele tem o seu fim. Yeah, seu fim sim! Fato se deve à assinatura do pacote de recuperação americana, que terá 60 bilhões investidos em energias renováveis, adaptação de edifícios para economizar energia, sistemas de transporte verdes, cuidados com a água etc. Assim, os ambientalistas conseguiram o que iniciaram nos anos 70: voltar a atenção para os problemas ambientais.

Bom, o planeta não gritou como as mulheres, e sim berrou!! A terra tremeu, o mar invadiu, o vento rodopiou como nunca antes visto! Enfim tomaram _ os EUA ( grande poluidor) tomaram_ uma atitude louvável acerca das necessidades ambientais.

Quem sabe agora, com assinaturas em lugares corretos, os problemas ambientais sejam resolvidos! E não apenas jogados para lá e para cá.....

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009


Morte de italiana acirra discussões sobre a eutanásia

Eluana Englaro morreu na segunda-feira (9), enquanto um projeto de lei para mantê-la viva era discutido no Senado.

Quanto dura hoje uma vida? Até que ponto um governo pode interferir para salvar uma pessoa doente ? São perguntas que dividiram a Itália nos últimos dias. No centro do polêmico debate está o caso Eluana Englaro, a italiana que ficou em coma irreversível durante 17 anos. Eluana morreu na segunda-feira (9), enquanto um projeto de lei para mantê-la viva era discutido no Senado. A medida seria votada hoje. A solidão do pai, Beppino Englaro, que não quer ver ninguém; os ataques da Igreja, que considera um ato criminoso a morte de Eluana; e um confronto político sem precedentes – a italiana, em coma há 17 anos, morreu na segunda-feira (9) às 20h10 (hora local; 17h10, hora de Brasília), depois de quatro dias em que sua alimentação e sua hidratação vinham sendo reduzidas pela equipe médica da clínica de Udine. Esta foi uma decisão do Tribunal de Apelações de Milão, fundamentada na Constituição da Itália, que prevê o direito à recusa de um tratamento médico. A morte não trouxe silêncio – ao contrário: as discussões ficaram ainda mais tensas na Câmara e no Senado, com políticos que afirmavam que Eluana foi assassinada. Outros acusavam Berlusconi de usar o pretexto Eluana para desenhar um projeto político autoritário. O caso de Eluana Englaro provocou uma crise constitucional na Itália e dividiu o país ao meio. Agravou-se o conflito entre o primeiro-ministro Silvio Berlusconi e o presidente da República, Giorgio Napolitano. Representantes do governo chegaram a responsabilizar Napolitano indiretamente pela morte de Eluana, porque o presidente não quis assinar o decreto que determinava a não-retirada da sonda. Berlusconi definiu a Constituição da Itália de “soviética” e prometeu fazer tudo para mudá-la. Um abaixo-assinado de intelectuais e jornalistas para defender a democracia e as leis já conseguiu 130 mil assinaturas. Ainda não foi divulgada a causa da morte de Eluana. A procuradoria de Udine também não anunciou se vai ser feita a necropsia.

http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL994679-16020,00-MORTE+DE+ITALIANA+ACIRRA+DISCUSSOES+SOBRE+A+EUTANASIA.html

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Tratamento contra diabetes ataca mal de Alzheimer, mostra estudo brasileiro


A Insulina e a substância que a potencializa protegem conexões cerebrais. O Desafio é aplicar efeito protetor no cérebro de pessoas com a doença. A insulina, essencial para manter o equilíbrio do açúcar no sangue e usada para tratar o diabetes, também pode se revelar uma arma importante contra o mal de Alzheimer, doença letal que ataca o cérebro de idosos e ainda não tem cura. A suspeita já existia, mas um trabalho capitaneado por pesquisadores brasileiros demonstrou em detalhes a capacidade protetora da insulina. Quando ela chega até os neurônios (células nervosas), consegue proteger as conexões entre eles dos efeitos nocivos da molécula que causa o mal de Alzheimer. "Já se conhecia a correlação clínica entre a deficiência de insulina, comum no diabetes, e a doença de Alzheimer", explicou ao G1 a neurocientista Fernanda De Felice, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "Começaram os testes clínicos para tentar tratar a doença com insulina. Mas ficou um buraco no conhecimento -- não se sabia qual era o efeito positivo dela sobre os neurônios. Esse nosso trabalho preenche a lacuna", afirma De Felice, que assina a pesquisa na edição desta semana da revista científica "PNAS", ao lado dos brasileiros Sergio Ferreira, Marcelo Vieira, Theresa Bomfim e Helena Decker, além de colegas dos Estados Unidos. Usando neurônios cultivados em laboratório, os pesquisadores foram à raiz molecular do mal de Alzheimer, os agregados de um peptídeo (fragmento de proteína) conhecido como beta-amilóide. Essa molécula se junta em pequenos conjuntos, com algo entre três e 20 peptídios idênticos, e interfere, entre outras coisas, com as conexões que se formam entre as células nervosas. Com tais ligações neuronais bagunçadas, a formação de memórias se torna impossível, o que explica a amnésia típica dos pacientes de Alzheimer. Por outro lado, pesquisas recentes demonstram que a insulina, hormônio famoso por controlar o nível de açúcar no sangue, faz muito mais do que isso no organismo. "Ela é importante na formação de memórias, conceito que ainda não foi bem assimilado nem mesmo nas faculdades", diz De Felice. Esperar que ela tivesse efeito protetor contra o mal de Alzheimer é até um passo lógico, portanto, mas o problema era o "como". Os experimentos com a cultura de neurônios mataram essa dúvida. O que acontece é que a insulina protege as conexões entre as células fazendo com que sumam os receptores dos conjuntos de beta-amilóide. Receptores são como fechaduras químicas, que permitem a interação entre a célula e determinada molécula -- dessa forma, deixava de ser possível a ligação entre os grupos de beta-amilóide e os neurônios, preservando as conexões entre eles. A recíproca também é verdadeira: a molécula-vilã faz desaparecer os receptores de insulina nas células. Os pesquisadores verificaram ainda que a rosiglitazona, um medicamento usado para tratar diabetes que deixa o organismo mais suscetível à ação da insulina, potencializa o efeito protetor do hormônio contra a destruição de neurônios.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O impacto na política americana


Durante as últimas eleições para presidente dos Estados Unidos da América, havia dois candidatos: de um lado, o republicano John Mccain, concorrendo pela primeira vez às eleições presidenciais, já que em 2000 perdeu as prévias para George W. Bush, elegendo-se senador do estado do Arizona (sendo reeleito por três vezes), com 72 anos, filho de militar, vindo de uma família nobre, casado hoje com Cindy, esta herdeira de uma das maiores empresas de cerveja dos EUA e com uma fortuna calculada em US$ 100 milhões. Com uma postura conservadora, Mccain dizia não acreditar no papel do Estado na educação, saúde ou no combate à pobreza. Defende a Guerra do Iraque como um conflito bem-sucedido, embora não concorde com o modo como foi conduzida pelo presidente George W. Bush. De outro lado, pelos democratas, Barack Hussein Obama, de 47 anos, protestante, descente de muçulmanos, casado com Michelle Obama, com quem tem duas filhas, e é o primeiro negro a se candidatar e ganhar as eleições para a Casa Branca. Em 1996, foi eleito senador de Illinois e reeleito em 2000. Em sua campanha, Obama focou suas mudanças na retirada das tropas norte-americanas do Iraque, defendendo o auxílio financeiro para refugiados iraquianos. Quanto à questão dos imigrantes, o candidato defende a regularização dos 12 milhões de ilegais que moram atualmente nos Estados Unidos, que estaria atrelada a pagamento de multa e aprendizado do inglês. O candidato democrata é a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo e também do aborto. Dois candidatos totalmente opostos. Seja na raça, nas suas descendências familiares ou na carreira política, seus ideais são contrários. Um prometeu continuar com a guerra e o outro, estendeu a bandeira branca da paz, pedindo confiança para melhorar! Sendo assim, não era surpresa nenhuma que Barack Obama fosse eleito Presidente dos Estados Unidos da América. Ele usou de estratégias que pudessem atingir o eleitorado jovem, aqueles que mais precisam e necessitam de oportunidades no futuro. Modernista, defendeu uma classe até então excluída pela sociedade: os homossexuais e, não contente apenas com isso, esteve ao lado do aborto, tema hoje debatido com tamanha atenção e cuidado pela igreja e pelo povo. Foi visto por todos como uma mudança um tanto radical, mas necessária. O mundo aclamava por paz, por sossego, queriam eles que as bombas e a guerra causada não só no Iraque, mas na vida de cada cidadão, fossem substituídas por sossego e calma nos corações, e para isso, era preciso mudar bruscamente. Se suas idéias e promessas, quando realizadas, vão causar impactos na população, ainda não se sabe, mas uma coisa é certa, ele é hoje o PRIMEIRO presidente negro dos Estados Unidos da América, e só esse mero detalhe vai mexer não só com todo seu mandato nos próximos anos, mas com a economia e cultura do mundo. E vale ressaltar uma parte do seu discurso:

"Neste dia, nós nos unimos porque escolhemos a esperança e não o medo, a unidade de objetivo, e não o conflito e a discórdia.
Neste dia, viemos proclamar o fim de nossos choramingos e falsas promessas, as recriminações e os dogmas desgastados, que por tempo demais estrangularam nossa política.
Ainda somos uma nação jovem, mas, nas palavras das Escrituras, chegou a hora de acabar com as coisas de menino. Chegou a hora de reafirmar nosso espírito resistente; de optar pela nossa melhor história; de levar adiante esse dom precioso, essa nobre idéia, passada de geração em geração: a promessa divina de que todos são livres, todos são iguais e todos merecem a chance de lutar por sua medida justa de felicidade. "

Palavras bonitas... idéias um tanto cheias de esperanças, otimismo demasiado.
Agora o que espera não só o povo dos Estados Unidos, mas nós também, é se tanta promessa vai se concretizar, se as "coisas de menino" vão ficar pra trás e se tornar coisas de um homem de palavra capaz de prometer, cumprir e fazer acontecer.
É esperar pra ver, pois acredito que a maioria do povo está igual a São Tomé, esperando para ver e crer.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Diário de um Marciano...

"Estava eu a observar esses humanos. Olhando de perto, até parecem amistosos. Acho estranho como criaturas tão frágeis e leigas conseguem ser tão curiosas. Vivem em seu mundo tão intensamente... tão entregues às emoções... Fazem da vida uma efêmera e bela poesia, talvez impulsionados pela adrenalina de viver uma rápida contagem regressiva.

Eu, cuja existência atravessa séculos, poderoso e sábio, pergunto-me como algumas dessas criaturas encontram motivações em seu cotidiano. Tudo em sua jornada possui um fim breve, onde tudo se perde. Qual a finalidade do que fazem? Pra que construir, se em poucos anos tudo acabará? Essa é uma resposta que nem eu poderia ter.

Mesmo assim, persistem. Nem todos, claro, mas a maior parte. Explodem e se deixam levar por seus instintos, mesmo sabendo que não há tempo sequer para refazer uma escolha. No final de um ato, chamam o que aprendem de “experiência”, apesar de ser tão pouco. Ah, a experiência... seria ela a verdadeira fonte do conhecimento? Estaria no "errar ou acertar" a melhor forma de aprendizado?

Entretanto, eles parecem não entender e assimilar o quão alto podem chegar. Tudo é efêmero. Fazem, simplesmente, por mais que as conseqüências nem sempre sejam favoráveis...

Será que um dia já fui assim?

Intimamente, começo a gostar desses terráqueos...

Pergunto-me se toda a sabedoria que tenho poderia se equiparar ao que esses seres inferiores aprendem em suas breves vidas... Se não fosse tão seguro, estaria a ponto de discutir minha superioridade. Acho que, enfim, começo a compreendê-los e, pra falar a verdade, até a sentir uma pontinha de inveja..."

domingo, 11 de janeiro de 2009

Roubando a cena




'Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso. - Fernando Pessoa -

Estudiosos acreditam que para se escrever bem, necessita-se de um dom! Assim como um engenheiro para criar um projeto arquitetônico precisa fazer uma faculdade e ter interesses por física e por aí vai. Mas alguem já comprovou isso?
Escrever um livro, uma história, um drama, um romance, uma crônica, um simples artigo tudo, isso necessita apenas de papel, caneta e experiências vividas, idéias insanas, profundas ou até mesmo sentimentais. Não precisa ser conhecedor da lingua portuguesa ou dos novos critérios da gramática, precisa ser conhecedor de si mesmo, do mundo, da vida!!
Um mesmo ideal, uma mesma idéia movida por alguns estudantes universitários. A união de estudantes de Jornalismo, Publicidade, Engenharia, Biomedicina entre outros... movidos pelo desejo de apenas dizer algo ao mundo, ou ao menos a si mesmo... dizer o que sentem, o que pensam, expor idéias e opiniões que até podem ser criticadas, mas se não forem expostas, não saberemos se estamos certos ou errados naquilo que pensamos e acreditamos. Discussões, debates, opiniões iguais ou contrárias, não importa. Queremos aqui não somente deixar nossas idéias, textos e opiniões mas deixar as marcas do cotidiano, seja ele vivido por mim, por voce ou pelo mundo. Estamos não apenas entrando em cena com notícias, artigos e desejos... muito mais que isso, estamos ENCENARIUM com a escrita e os sentimentos, sejam eles movidos pela emoção ou pela razão, sejam eles apresentados à você que lê e aprova ou a mim que apenas quer um minuto de silêncio para desabafar. Afinal já dizia Charles Chaplin : 'A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.' Seja na vida ou na arte escrita, o autor é sempre e sempre VOCÊ!

Sejam Bem-vindos e qualquer opinião, crítica ou colaboracao é sempre bem recebida!

Com carinho,

Equipe Encenarium

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A união de alguns estudantes com a idéia de criarem um blog!
Um mesmo ideal, com muitas idéias e opiniões. Sentimentos, vida cotidiana numa simples cidade e bairro ou no Brasil e mundo! Não importa o assunto, nem se estamos certos ou errados daquilo que escrevemos. O Mais importante é acreditar naquilo que idealizamos e fazer para que seja o melhor do melhor. E se der errado, recomeçaremos tudo outra vez.

Afinal, Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada.

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