quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O impacto na política americana


Durante as últimas eleições para presidente dos Estados Unidos da América, havia dois candidatos: de um lado, o republicano John Mccain, concorrendo pela primeira vez às eleições presidenciais, já que em 2000 perdeu as prévias para George W. Bush, elegendo-se senador do estado do Arizona (sendo reeleito por três vezes), com 72 anos, filho de militar, vindo de uma família nobre, casado hoje com Cindy, esta herdeira de uma das maiores empresas de cerveja dos EUA e com uma fortuna calculada em US$ 100 milhões. Com uma postura conservadora, Mccain dizia não acreditar no papel do Estado na educação, saúde ou no combate à pobreza. Defende a Guerra do Iraque como um conflito bem-sucedido, embora não concorde com o modo como foi conduzida pelo presidente George W. Bush. De outro lado, pelos democratas, Barack Hussein Obama, de 47 anos, protestante, descente de muçulmanos, casado com Michelle Obama, com quem tem duas filhas, e é o primeiro negro a se candidatar e ganhar as eleições para a Casa Branca. Em 1996, foi eleito senador de Illinois e reeleito em 2000. Em sua campanha, Obama focou suas mudanças na retirada das tropas norte-americanas do Iraque, defendendo o auxílio financeiro para refugiados iraquianos. Quanto à questão dos imigrantes, o candidato defende a regularização dos 12 milhões de ilegais que moram atualmente nos Estados Unidos, que estaria atrelada a pagamento de multa e aprendizado do inglês. O candidato democrata é a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo e também do aborto. Dois candidatos totalmente opostos. Seja na raça, nas suas descendências familiares ou na carreira política, seus ideais são contrários. Um prometeu continuar com a guerra e o outro, estendeu a bandeira branca da paz, pedindo confiança para melhorar! Sendo assim, não era surpresa nenhuma que Barack Obama fosse eleito Presidente dos Estados Unidos da América. Ele usou de estratégias que pudessem atingir o eleitorado jovem, aqueles que mais precisam e necessitam de oportunidades no futuro. Modernista, defendeu uma classe até então excluída pela sociedade: os homossexuais e, não contente apenas com isso, esteve ao lado do aborto, tema hoje debatido com tamanha atenção e cuidado pela igreja e pelo povo. Foi visto por todos como uma mudança um tanto radical, mas necessária. O mundo aclamava por paz, por sossego, queriam eles que as bombas e a guerra causada não só no Iraque, mas na vida de cada cidadão, fossem substituídas por sossego e calma nos corações, e para isso, era preciso mudar bruscamente. Se suas idéias e promessas, quando realizadas, vão causar impactos na população, ainda não se sabe, mas uma coisa é certa, ele é hoje o PRIMEIRO presidente negro dos Estados Unidos da América, e só esse mero detalhe vai mexer não só com todo seu mandato nos próximos anos, mas com a economia e cultura do mundo. E vale ressaltar uma parte do seu discurso:

"Neste dia, nós nos unimos porque escolhemos a esperança e não o medo, a unidade de objetivo, e não o conflito e a discórdia.
Neste dia, viemos proclamar o fim de nossos choramingos e falsas promessas, as recriminações e os dogmas desgastados, que por tempo demais estrangularam nossa política.
Ainda somos uma nação jovem, mas, nas palavras das Escrituras, chegou a hora de acabar com as coisas de menino. Chegou a hora de reafirmar nosso espírito resistente; de optar pela nossa melhor história; de levar adiante esse dom precioso, essa nobre idéia, passada de geração em geração: a promessa divina de que todos são livres, todos são iguais e todos merecem a chance de lutar por sua medida justa de felicidade. "

Palavras bonitas... idéias um tanto cheias de esperanças, otimismo demasiado.
Agora o que espera não só o povo dos Estados Unidos, mas nós também, é se tanta promessa vai se concretizar, se as "coisas de menino" vão ficar pra trás e se tornar coisas de um homem de palavra capaz de prometer, cumprir e fazer acontecer.
É esperar pra ver, pois acredito que a maioria do povo está igual a São Tomé, esperando para ver e crer.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Diário de um Marciano...

"Estava eu a observar esses humanos. Olhando de perto, até parecem amistosos. Acho estranho como criaturas tão frágeis e leigas conseguem ser tão curiosas. Vivem em seu mundo tão intensamente... tão entregues às emoções... Fazem da vida uma efêmera e bela poesia, talvez impulsionados pela adrenalina de viver uma rápida contagem regressiva.

Eu, cuja existência atravessa séculos, poderoso e sábio, pergunto-me como algumas dessas criaturas encontram motivações em seu cotidiano. Tudo em sua jornada possui um fim breve, onde tudo se perde. Qual a finalidade do que fazem? Pra que construir, se em poucos anos tudo acabará? Essa é uma resposta que nem eu poderia ter.

Mesmo assim, persistem. Nem todos, claro, mas a maior parte. Explodem e se deixam levar por seus instintos, mesmo sabendo que não há tempo sequer para refazer uma escolha. No final de um ato, chamam o que aprendem de “experiência”, apesar de ser tão pouco. Ah, a experiência... seria ela a verdadeira fonte do conhecimento? Estaria no "errar ou acertar" a melhor forma de aprendizado?

Entretanto, eles parecem não entender e assimilar o quão alto podem chegar. Tudo é efêmero. Fazem, simplesmente, por mais que as conseqüências nem sempre sejam favoráveis...

Será que um dia já fui assim?

Intimamente, começo a gostar desses terráqueos...

Pergunto-me se toda a sabedoria que tenho poderia se equiparar ao que esses seres inferiores aprendem em suas breves vidas... Se não fosse tão seguro, estaria a ponto de discutir minha superioridade. Acho que, enfim, começo a compreendê-los e, pra falar a verdade, até a sentir uma pontinha de inveja..."

domingo, 11 de janeiro de 2009

Roubando a cena




'Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso. - Fernando Pessoa -

Estudiosos acreditam que para se escrever bem, necessita-se de um dom! Assim como um engenheiro para criar um projeto arquitetônico precisa fazer uma faculdade e ter interesses por física e por aí vai. Mas alguem já comprovou isso?
Escrever um livro, uma história, um drama, um romance, uma crônica, um simples artigo tudo, isso necessita apenas de papel, caneta e experiências vividas, idéias insanas, profundas ou até mesmo sentimentais. Não precisa ser conhecedor da lingua portuguesa ou dos novos critérios da gramática, precisa ser conhecedor de si mesmo, do mundo, da vida!!
Um mesmo ideal, uma mesma idéia movida por alguns estudantes universitários. A união de estudantes de Jornalismo, Publicidade, Engenharia, Biomedicina entre outros... movidos pelo desejo de apenas dizer algo ao mundo, ou ao menos a si mesmo... dizer o que sentem, o que pensam, expor idéias e opiniões que até podem ser criticadas, mas se não forem expostas, não saberemos se estamos certos ou errados naquilo que pensamos e acreditamos. Discussões, debates, opiniões iguais ou contrárias, não importa. Queremos aqui não somente deixar nossas idéias, textos e opiniões mas deixar as marcas do cotidiano, seja ele vivido por mim, por voce ou pelo mundo. Estamos não apenas entrando em cena com notícias, artigos e desejos... muito mais que isso, estamos ENCENARIUM com a escrita e os sentimentos, sejam eles movidos pela emoção ou pela razão, sejam eles apresentados à você que lê e aprova ou a mim que apenas quer um minuto de silêncio para desabafar. Afinal já dizia Charles Chaplin : 'A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.' Seja na vida ou na arte escrita, o autor é sempre e sempre VOCÊ!

Sejam Bem-vindos e qualquer opinião, crítica ou colaboracao é sempre bem recebida!

Com carinho,

Equipe Encenarium

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A união de alguns estudantes com a idéia de criarem um blog!
Um mesmo ideal, com muitas idéias e opiniões. Sentimentos, vida cotidiana numa simples cidade e bairro ou no Brasil e mundo! Não importa o assunto, nem se estamos certos ou errados daquilo que escrevemos. O Mais importante é acreditar naquilo que idealizamos e fazer para que seja o melhor do melhor. E se der errado, recomeçaremos tudo outra vez.

Afinal, Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada.

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